A Carolina

Quando entrevistei a Carolina Loureiro e lhe disse que ela era uma representação bonita de liberdade, por amar o planeta e a natureza, o pôr do sol, a praia, as pessoas tal como são, e claro, ela própria, sem fazer concessões às expectativas dos outros… jamais imaginaria que a entrevista da Carolina, “A Livre”, seria emitida nestes dias estranhos e pesados em que estamos todos fechados dentro de casa, confinados aos nossos pensamentos.

A miúda cheia de vento, mar, juventude, sonhos e liberdade, estava marcada para nos falar, nestes dias em que precisamos de todos os sentidos para nos projectarem com urgência para fora das nossas janelas.

A Carolina é uma mulher bonita, tranquila e alegre. Procurou a felicidade e encontrou-a em tudo aquilo é invisível aos olhos (e sente-se nela essa serenidade aparentemente simples… mas tão difícil de conseguir).

Não há nesta rapariga ponta de deslumbramento por toda a visibilidade que tem, e isso, posso dizer-vos, é bastante fora do comum.

Para a Carolina, o sucesso mede-se pelos dias em que consegue ver o sol adormecer na duna da praia, pela quantidade de beijos que dá, pelos bons amigos que tem.

Claro que sabe que o facto de ter um corpão e ser gira como tudo é um trunfo… mas não valoriza em demasia essa carta genética, usa-a sem hipocrisias quando é preciso mas o caminho que procura é outro… e todas as pessoas que conhece e de alguma forma toca, sentem isso.

Um ser humano em crescimento aos nossos olhos, a tentar fazer raízes em coisas boas.

A Carolina:

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