The National: um caso sério de amor

 

Os The National regressam este ano com um novo longa-duração, o sétimo de uma carreira que atingiu agora a maioridade. Essa maioridade (e maturidade) tem-se vindo a reflectir trabalho após trabalho, apesar dos The National serem uma banda que, desde muito novos, já eram uma alma velha. Questiona-se se os próprios ouvintes destes músicos norte-americanos não têm eles próprios de ter um certo amadurecimento para compreender as soturnas letras de Matt Berninger (o vocalista), que ainda hoje transpiram melancolia e dores de crescimento. Diria que sim: hoje, com 34 anos, compreendo muito melhor o que significam e o que sinto ao escutá-las do que aos 24 – quando os comecei a ouvir, porque eram a banda preferida da minha paixoneta.

Mas apesar de ter sido por causa de uma paixoneta, os The National tornaram-se um caso sério de amor. A expectativa com que se aguarda a chegada de cada novo disco parece aquela com que aguardamos no terminal das chegadas que, enfim, chegue o nosso amor de viagem. E tal como quando ele aparece, corremos para o abraçar, abraçamos cada disco novo dos The National como se fosse o primeiro (abraço). E até perdoamos se algum dos souvenirs que traz na bagagem não é assim muito do nosso agrado. O amor verdadeiro é assim: é perdoar as falhas e abraçar as coisas boas.

Os The National começaram como uma banda pequena, mas ameaçam tornar-se maiores do que previam. As suas canções são sérias, requerem compromisso e eles têm vindo a provar que não estão para brincadeiras. Não são banda de one night stand, são banda para a vida inteira.

 

Nota sobre a autora

Olá, o meu nome é Tatiana Mota e passei ao lado de uma grande carreira na TV e na rádio. Como podem, aliás, ver neste vídeo de 35 segundos que realizei para um passatempo e onde se denota grande talento de atriz (cof…cof…).

Para além disso, e para não passar ao lado de uma grande carreira na escrita, tenho vindo a desenvolver esse skill não só em publicações de informação cultural, como a LeCool Lisboa mas também na nouvelle plataforma Reveal Portugal sem contar também que sou foodie na Zomato.

Se tenho Instagram e Facebook? Claro que sim: no Insta – como dizem os jovens – e na xafarica do Sr. Zuckerberg, estou como sou, sem maquilhagem, em Alta Definição.

Atualmente, não tenho blog – mas já tive – e influencer, só se for a influenciar os filhos das minhas amigas a serem do Benfica. Penso estar a fazer um bom trabalho nesse sentido 🙂

 

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