Retinopatia Diabética e o rastreio

No mundo atual em que cada vez dispomos de menos tempo, acabamos por praticar pouca atividade física, exercer uma alimentação menos variada e, por vezes, descuidamos a nossa saúde.

Verifica-se um aumento da incidência de diabetes em todas as faixas etárias. Esta é uma doença crónica, multifactorial, e caracteriza-se pela diminuição ou ausência da produção de insulina, levando ao aumento dos níveis de glicémia no organismo.

As complicações que advém da diabetes são variadas e afetam vários órgãos, nomeadamente os olhos, manifestando-se a Retinopatia Diabética.

A Retinopatia Diabética apresenta alterações vasculares na retina, área do olho responsável pela tradução de luz em impulso nervoso para o cérebro. Esta patologia é a principal causa de cegueira evitável entre os 20 e os 64 anos.

Todas as pessoas com diabetes, independentemente do tipo, estão em risco, inclusive quando os diabetes estão controlados por dieta, terapêutica, e existe a prática de atividade física.

Numa fase inicial a Retinopatia Diabética é silenciosa e assintomática, manifestando-se perda da acuidade visual durante a progressão da mesma.

Estudos recentes mostram que cerca de 93 milhões de pessoas são afetadas mundialmente pela Retinopatia Diabética.

Por este motivo, é de extrema importância realizar o rastreio uma vez por ano. Este é muito simples, trata-se de realizar uma retinografia, ou seja, uma fotografia à retina. A retinografia vai permitir detetar se existem alterações oculares, e atempadamente impedir a diminuição de acuidade visual, evitar a cegueira e terapêuticas invasivas.

Ortoptista Sara Entradas

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