Paris, a cidade iluminada

O sonho vivia em mim desde que me lembro de existir, sem saber explicar como nem porquê o meu maior desejo era viajar até à cidade da luz e do amor. Desenhada nas margens do rio Sena foi palco de grandes revoluções que marcaram a História do Mundo. Guarda segredos de arte, gastronomia e moda que qualquer visitante apaixonado consegue descobrir. Certamente que com esta descrição já sabe a que cidade me refiro.

Paris é uma capital que inspira muitas outras cidades do Mundo, é sem dúvida um dos destinos que não pode deixar de visitar pelo menos uma vez na vida. Paris nunca desilude.

Cerca de três dias chegam perfeitamente para conhecer os recantos mais importantes desta cidade iluminada. Um dos conselhos que lhe deixo é que planei tudo atempadamente, faça ou siga um roteiro que lhe agrade, pois quando lá estiver não terá tempo de pensar em nada, estará completamente fascinado com tudo, e mais preocupado em tirar fotografias para mais tarde recordar. Se tiver oportunidade viaje entre novembro e fevereiro, poderá ter a sorte de ver cair do céu pequenos flocos de neve e garanto-lhe que o que passa despercebido a qualquer habitante local, trará uma magia à sua estadia. 

Normalmente, os hotéis perto do ex-libris da cidade, a Torre Eiffel, tornam-se um pouco mais caros, por isso se não tenciona gastar muito, siga o meu conselho e fique num hotel perto de uma estação de metro, existe uma diferença significativa de preço e estará a um passo do centro na mesma. Fiquei alojada na zona de Montmarte, uma área cheia de vida e agitação.

Deixo-lhe o pequeno roteiro que fiz com algumas descrições para conseguir entender a magia a que me refiro.

Roteiro dia 1

Cheguei ao hotel por volta das 14:00h, o que significava que já não teria muito tempo para avançar pelo desconhecido, no entanto, na minha cabeça era como se existisse todo o tempo do mundo, por uma questão de lógica decidi nesse dia visitar tudo o que se encontrava mais perto do hotel. Comecei pelo cemitério de Montmarte, aos meus olhos mais do que um cemitério e para além da sua atmosfera de jardim é também uma exposição de arte. De seguida desloquei-me até a uma colina de 130 metros de altura de onde se pode contemplar uma vista magnifica, refiro-me à Basílica do Sacré Coeur, o Moulin Rouge que é um emblemático símbolo da noite parisiense foi a última paragem deste primeiro dia.

Roteiro dia 2

O despertador dava o ar da sua graça pelas 07:00h, bastante cedo para alguns, demasiado tarde para mim, após um rápido pequeno almoço onde pude provar o melhor queijo que comi até ao presente momento, foi hora de por pernas ao caminho, literalmente. Se tiverem possibilidade conheçam a cidade a pé, é muito cansativo, mas é a melhor forma de se envolverem verdadeiramente na atmosfera que paira no ar, no final irão ter muito mais memórias para recordar. O primeiro sítio do dia a ser visitado foi o tão falado Museu do Louvre, não tive oportunidade de o visitar por dentro pois como era o primeiro domingo do mês e não se pagava entrada a fila era enorme e o meu tempo era pouco, mas garanto que tudo o que observei por fora é absolutamente encantador. O caminho até à segunda paragem do dia, a Catedral de Notre Dame, foi um caminho longo, pois perdi-me completamente na observação das águas calmas do rio Sena, é um percurso digno de muitas paragens para conseguirmos absorver tudo o que nos rodeia, para qualquer lado que nos viremos existem pintores a mostrar a sua arte e músicos a sonorizarem as ruas.

A terceira paragem deste longo dia era o momento tão esperado desde que pisei terras francesas, a subida à Torre Eiffel, se querem evitar aquelas filas enormes para a compra de bilhetes, comprem-no em Portugal através do site oficial da Torre, conseguem até marcar uma hora para a vossa subida, no entanto, comprem atempadamente, eu adquiri um mês antes, e os bilhetes para o último piso já se encontravam esgotados, apenas consegui ter acesso ao segundo andar, de onde a vista já é absolutamente arrebatadora. Para finalizar este segundo dia andei uns quantos quilómetros até chegar ao Arco do Triunfo, todo o cansaço que sentia no momento foi compensado pelo pôr do sol que tive oportunidade de observar e pelo melhor crepe que comi numa barraquinha ambulante junto ao mesmo, a descida pela Champs-Élysées, com a roda gigante no fundo a iluminar-se foi o final perfeito.

Roteiro dia 3

A aventura estava a terminar e por tanto o despertador voltou a tocar cedo para que todos os minutos pudessem ser aproveitados da melhor forma, como o tempo não era muito apenas deixei para este dia a visita às Galeries Lafayette, dona de uma arquitetura de cortar a respiração. Parti de Paris, a cidade iluminada com a certeza de um dia lá voltar.

Nota sobre a autora

O meu nome é Rita Ventura, tenho 20 anos e estou a terminar a licenciatura em Comunicação Multimédia. Tenho em mim uma ânsia enorme de me expressar através da escrita, quando o faço é como se as horas voassem. Existe quem se identifique, quem não se identifique, mas uma coisa é certa parar de escrever nunca será uma opção. Tenho em mim todos os sonhos do mundo e pretendo não os deixar para segundo plano. Sou perfecionista e metódica por natureza e gosto sempre de aprender mais.

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2 comentários em “Paris, a cidade iluminada

  1. Sendo eu uma pessoa suspeita, pelas razões óbvias, não vou dar grandes elogios vou sim simplesmente dar os parabéns pela partilha da vivência e do conhecimento. Eu gostei do que li.

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