O Rui

O senhor que se segue cruzou-se na minha vida há 25 anos e durante muito tempo os nossos caminhos profissionais foram percorridos em paralelo. Existiu sempre uma admiração mútua – sentimento de pertença a uma mesma geração televisiva que viveu muitas aventuras comuns e, como recentemente me disse, “muitas alegrias e vitórias mas também travessias no deserto e duros Invernos que nos transformaram numa espécie de raposas velhas que se vão sempre reinventando”.

Agora o momento é outro. Quando conversamos sentimos que estamos exactamente no mesmo ponto de vida e que as aprendizagens e conclusões retiradas são, de forma bastante impressionante, um espelho. Isso torna esta entrevista numa conversa que de propósito deixei correr quase sem cortes – e os que foram feitos aconteceram apenas por necessidade técnica.

Coração limpo, liberdade, amor profundo ao nosso canto e aos nossos, lições duras nos fracassos (e não ter receio de dizer a palavra fracasso), consciência da preciosidade do tempo, da rapidez com que corre e da marca que gostaríamos de deixar nesta nossa fugaz passagem pelo planeta.

No Elefante de Papel vamos encontrar o Unas na sua essência e, sim, a sua essência é muito mais séria do que aparenta, mas, claro, a graça está sempre lá (porque é dele e é verdadeira, não é usada como fuga de nada e em nada lhe retira a profundidade que sempre lhe reconheci e que poucas vezes partilha publicamente).

Esta entrevista é, por todos estes motivos, muito diferente das outras – vão perceber isso logo nos primeiros minutos.

E é também uma grande honra porque o Unas digamos que não aprecia muito ser entrevistado.

Espero que seja tão bom para vocês como foi para nós.

Lady’s and Gentleman’s: Rui Unas … Like a Lord ♠️

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5 comentários em “O Rui

  1. Olá,

    Gostei muito de conhecer melhor o Rui Unas.
    E gostei da condução da entrevista.
    Vou ficar atenta para mais.

    Obrigada,
    Célia Vicente

  2. Rita, adoro o seu programa.
    Nele tudo é comunicação.
    O nome, como simbolismo do conhecimento e da fertilização de memorias, a utilização dos padrões na imagem e os conteúdos transmitidos através da comunicação com os seus convidados…
    Elefante de papel…um origami …uma construção da arte de comunicar.
    Parabéns! Muitos parabéns!
    Fiquei fã.

  3. Gostei muito. Uma conversa inspiradora de 2 profissionais da comunicação, que sem rodeios falam daquilo que verdadeiramente interessa: O quão importante é fazermos aquilo que nos deixa felizes.

  4. Adorei a entrevista. Bem estruturada e muito interessante. Sou da mesma geração. Identifiquei-me imenso. Votos de bom trabalho no novo canal 11, seguindo sempre a sabedoria do “elefante”.

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