Ó mãeeeeeeee! Quando é que chegamos?
Publicado a na categoria Interessante
Todos os pais com crianças pequenas sabem como uma viagem de carro rumo ao mais que desejado destino de férias se pode tornar absolutamente infernal. 10 minutos depois de saírem de casa já se ouvem nos bancos de trás uma ou duas perguntas sacramentais: “ ó mãe, quando é que chegamos?” e o clássico: “ainda falta muitoooo?”
Se há mais que um filho na viatura, a coisa pode complicar-se com os embirranços tradicionais entre irmãos ou, (ainda há esta versão), os enjoos provocados pela falta de pachorra para estarem tantas horas fechados no mesmo cubículo. E ainda os enjoos reais (quando nos vomitam o carro todo na aproximação às primeiras curvas… mas não vamos por aí, por agora).
Facto científico: se forem entretidos nem dão pelos kms passar. O ideal é irem a dormir, mas nem sempre sai esse Euromilhões aos pais. Posto isto, decidimos partilhar convosco alguns jogos possíveis para fazer dentro do carro e, assim, o tempo voa até ao destino e até os adultos se divertem:
– A letra proibida ou palavra proibida: no início da viagem, todos escolhem uma letra ou palavra que não pode ser dita. Quem disser, sai da brincadeira. Selecionem um tema e comecem a conversar. Só não vale ficar calado!
– Jogo do alfabeto: este é óptimo também para crianças que estão a treinar o alfabeto. Alguém começa por dizer que comeu algum alimento com a letra A, a próxima pessoa tem de dizer que comeu um alimento com a letra B, e assim sucessivamente;
– Jogo de continuar a história: este jogo estimula muito a imaginação. Alguém começa uma história com “Era uma vez…” e as outras pessoas vão continuam, cada um na sua vez com uma deixa diferente frase. O objectivo é espicaçar a criatividade e rir muito com as voltas que a história dá. Não vale ficar calado!
– Stop: este é um clássico de qualquer geração! Escolhem-se categorias (fruta, cores, nomes, países ou partes do corpo). Depois, alguém elege uma letra. Uma pessoa de cada vez deve dizer uma palavra da categoria com a letra escolhida. Quem não conseguir, está fora.
– Duas verdades e uma mentira: uma pessoa diz três frases sobre si. Às outras, cabe adivinhar qual das três é a mentira. Quem acertar, ganha um ponto.
– Adivinhar formas nas nuvens: o objetivo é estimular a imaginação e procurar nuvens no céu com formas que lembrem alguma coisa. Podem ser frutas, animais, meios de transporte ou o que a imaginação quiser.
Todos estes jogos são divertidos a ajudam a passar o tempo mas as viagens podem e devem ser aproveitadas para aquelas conversas que, por norma, não se consegue ter tempo para ter na voracidade dos dias de trabalho. Os miúdos adoram saber curiosidades de quando eram mais pequenos, malandrices dos próprios pais em crianças, retratos falados da família e das pessoas que já não estão cá… no fundo, a partilha de memórias e de afectos é muito para se estabelecer vínculos familiares fortes.
Experimentem, aproveitem e boas viagens!
