O Influente Ouro Negro

 

A verdade é que não podemos viver sem o petróleo, infelizmente, ou não, temos uma vida dependente do petróleo, direta e indiretamente, e para piorar a situação temos uma economia baseada no crescimento infinito e de recursos infinitos. Tudo no nosso dia a dia depende do petróleo, por exemplo, cada pneu do seu carro leva 26,5 litros de petróleo, todo o plástico é feito de petróleo, tintas, pesticidas, pasta de dentes, etc., são feitas ou têm na sua composição petróleo. É devido ao petróleo que temos hoje cerca de 7 mil milhões de habitantes no mundo. Atrevo-me a dizer que tudo é petróleo.

O problema é que estamos a ficar sem petróleo, ou, pelo menos, já passámos o seu pico. Ninguém, ou seja, nós os civis não sabemos quanto petróleo realmente nos resta, apenas sabemos que já passou o seu pico em vários países. Ninguém o diz, pois isso pode gerar grandes revoluções devido a certos países venderem aos seus habitantes a expectativa de uma vida melhor.

Uma das grandes provas de que a Arábia Saudita, que tem 25% das reservas de petróleo, já passou o seu pico é a sua aposta em explorar o mar, algo que não faz muito sentido pois é 10 a 15 vezes mais caro explorar no mar. E se Arábia Saudita passou o seu pico e está em declínio, todo o planeta, por consequência, também está, devido à dimensão das reservas. A prova de que os USA também já passaram o seu pico (1971), foi na década de 70, os USA começaram a falar em usar a energia de forma mais eficiente e foi quando começaram a falar e a introduzir os painéis solares no mercado.

Não há muito mais petróleo por descobrir, pelo menos grandes reservas. A esperança é que haja reservas no Ártico, mas a exploração desse petróleo é extremamente difícil e dispendiosa. Daí grandes empresas de petróleo apoiarem o degelo e pagarem a políticos e cientistas para confrontarem e repudiarem a ideia do aquecimento global. Mas mesmo com o petróleo desses locais apenas poderemos adiar o colapso por alguns anos.

Com a falta de petróleo os estados deixaram de investir em infra-estruturas, hospitais, ensino, segurança, devido não só a falta de dinheiro, mas também devido à falta de material e recursos para o fazer. À medida que as coisas se forem fragmentando iremos assistir a faltas específicas em áreas específicas durante certos dias antes de se chegar ao ponto em que não há mais nada nas lojas. Nessa altura a produção local será talvez o aspeto mais importante para a sobrevivência humana. Pois foi a produção local que salvou Cuba quando esta ficou sem petróleo.

Quanto à quantidade de petróleo não podemos fazer nada, mas o que podemos fazer é usar esse recurso de forma mais sustentável, e tentar introduzir, o máximo possível e o mais cedo possível, fontes de energia limpa (solar e eólica). Tem de haver um equilíbrio entre o crescimento, os recursos e o planeta. Nada cresce para sempre. Mas todos nós acreditamos que sim. Usando os recursos de forma mais sustentável e mudando o sistema, poderemos adiar o colapso da economia global.

 

Nota sobre o autor

O meu nome é Ignas Aucyna e tenho 18 anos. 

Desde muito cedo fui desenvolvendo interesse e competências no mundo dos negócios. Na escola primária vendia cartas de pokémon, pulseiras, gomas, basicamente tudo o que os meus colegas queriam. Mais tarde comecei a importar produtos eletrónicos da China e vendia na minha escola a preço de retalho. Aos 14 anos ouvi falar pela primeira vez sobre a Bolsa de Valores e então decidi estudar, de forma autodidata, tudo o que conseguisse sobre a Bolsa e sobre negócios, com o objetivo de me tornar o melhor do mundo na área dos negócios/investimentos. E cedo percebi que empresas que combinam ambiente com negócios podem ser muito lucrativas, ao contrário do que muito empreendedores pensam. Quando tinha 16 anos comecei a fazer consultoria de investimento a um cliente que tinha cerca de 10.000 euros investidos na bolsa. Hoje, com 18 anos dei o meu primeiro passo para ser o melhor do mundo, estou a desenvolver o meu “primeiro” projeto oficial.

A minha motivação para a escrita é educar as pessoas, tento trazer temas que não estejam acessíveis às pessoas ou que por alguma razão não são muito falados. O meu objetivo é fazer as pessoas perceber a importância de investir e de cuidar do ambiente, e se puderem fazer os dois ainda melhor. 

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