No final, o que fica, é (só) o amor

Ficar ali. Bem ao lado. Tão perto. Tão junto. Como se o teu lugar, o teu lugar mais cúmplice do mundo inteiro, fosse ali. Tão perto. Tão junto. No final, o que fica, são os segundos eternos em que te deixaste ficar ali. Tão junto para sempre. 

Um abraço. Onde te encaixas. Onde te aconchegas no bater do seu coração. Onde te embalas no seu respirar. Como se o teu lugar, o teu lugar mais casa do mundo inteiro, fosse um abraço. No final, o que fica, são os abraços onde moraste para sempre. 

Um entrelaçar de mãos. De mãos que se procuram. Que se encontram. Que se dão. Que não sabem largar-se mais. Como se o teu lugar, o teu lugar mais seguro do mundo inteiro, fosse um abraço de mãos. No final, o que fica, são as mãos que abraçaste com as tuas para sempre. 

Um olhar. Que te olha por dentro. Que te percorre a alma e te vê o coração. Onde te perdes. E onde te encontras. Como se o teu lugar, o teu lugar mais secreto do mundo inteiro, fosse um olhar. No final, o que fica, são os olhos que amaste para sempre. 

Um sorriso. Que te convida a sorrir. Que te cativa. Que te abraça. E que muda o teu dia. A tua vida. O teu coração. Como se o teu lugar, o teu lugar mais abraço do mundo inteiro, fosse um sorriso. No final, o que fica, são os sorrisos que te abraçaram para sempre. 

Um beijo. Que sabe a cura. Que faz o mundo parar. E que faz o mundo girar. Como se o teu lugar, o teu lugar mais mágico do mundo inteiro, fosse um beijo. No final, o que fica, são os beijos que te curaram para sempre. 

As tuas pessoas. Que são o ficar ali. Que são o abraço. Que são o entrelaçar de mãos. Que são o olhar. Que são o sorriso. Que são o beijo. Como se o teu lugar, o teu lugar mais amor do mundo inteiro, fossem as tuas pessoas. No final, o que fica, são as tuas pessoas de quem tu és para sempre. 

O amor. Sempre (e só) o amor. Como se o teu lugar, o teu único lugar do mundo inteiro, fosse o amor. E é. No final, o que fica, é o amor. Só. Repito: só. E é tanto.

Nota sobre a autora

Sou a Daniela Barreira, tenho 29 anos e tenho trabalhado com crianças. Dito assim, de forma directa e breve. Mas dizer, realmente, quem eu sou: sou aquela que acredita que um abraço é a melhor forma do amor. Sou aquela que acredita que () o amor muda o mundo. Que acredita que um pedacinho de amor, mesmo o mais pequenino (e, tantas vezes, especialmente o mais pequenino), muda o mundo. E é isto que me faz escrever, de vez em quando, por aqui:

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Faço parte da Mover Mundos, uma Associação que apoia os projectos de voluntariado do Movimento Missionário da Ramada, que vive este sonho de acreditar que, através do Amor, movemos mundos.

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Sou também a “criadora do Tatuar Sorrisos, que tem a simples missão de “Tatuar sorrisos no dia de alguém, na vida de alguém, no coração de alguém”, através de pedacinhos de amor escritos em post-it’s, deixados por aí.

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2 comentários em “No final, o que fica, é (só) o amor

  1. Excelente texto..
    E o “bocadinho” de amor com que escreveu estas palavras…
    Mudou o meu dia…
    Mesmo que seja só por um “bocadinho”… o amor… as palavras melhoram o mundo…
    E as suas “tocaram” o meu dia…
    Obrigado por alegrar o meu dia.!

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