MAZE

O Maze, destes tempos e o de outros tempos. Dos anos 90 até aos dois mil, sem nunca baixar a guarda, em conjunto ou a solo, activo perante o público, ou activo na criatividade. Longa carreira, ínumeros sucessos, grandes parcerias, homem dos poetas e poeta do povo como fora António Aleixo. Já o dizia, no albúm Entranhas, como dedicatória a Samuel Mira, “Sou um poeta do povo como o Samuel Mira” ,e este viria a completar no recente tema, Gaia Chelas, “Que sou um poeta do povo como o António Aleixo”.

Conhecido por alguns e há muito ouvido, umas tantas vezes na penumbra pela pertença aos Dealema, outras tantas vezes pela música Brilhantes Diamantes. Mas quem acompanha o seu trabalho sabe que ele não é só o artista, e sim o artista que puxa de cada lado para que a sua arte não seja unifocal, observa de todas as perspectivas e desafia-se em distintas matérias, desde o design até às artes marciais. Sem nunca olvidar o que pelo passado deixou ficar, creio eu, fazendo da sua arte um reflexo do seu crescimento, sem nunca deixar enforcar-se pela ganância da popularidade. O próprio, tal como todos nós, temos o nosso labirinto para desvendar. E é por essa luta que Maze pelas bandas de Lisboa se deixou ficar. Nesse eu, que tem vindo a construir deixou influenciar-se por músicas, livros, desde banda desenhada a mangá, apaixonado pelo grafitti enquanto jovem, entre outras tantas coisas que pela sua vida se atravessaram.

O mais belo no seu percurso, é o poder afirmá-lo como pessoa e não como um instrumento vocal e liríco, somente, é mais e tão mais que decerto a ninguém se poderá igualar. André Neves, a pessoa que faz de Maze um grande nome.

Esse é o rumo, “Porque a morte, simplesmente acontece”.

Nota sobre a autora

Sou a Carolina e tenho 24 anos. De momento a minha ocupação é estar à procura das palavras certas para as linhas que tenho vindo a escrever e todo o processo envolvente, escrever, reler, corrigir e tornar a escrever. O mundo da escrita sempre me fascinou e sonho, um dia, singrar. Apesar do caminho tumultuoso não há outra qualquer coisa que me dê tanto prazer.

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