It takes courage to transform people’s hearts

Temos a sorte de, no nosso país, termos uma indústria de dobragem e legendagem de filmes que, salvo “honrosas” excepções, sabe que a tradução vai muito para além da tradução literal. Serve a presente introdução para prestar homenagem a esses profissionais, nomeadamente os que entenderam que a melhor tradução para o título original do filme “Green Book” seria “Um Guia para a Vida”. Porque este filme vai muito para além de um simples livro verde – que de simples, não tem nada, mas não me vou alongar, sob pena de correr o risco de me tornar uma “desmancha-prazeres”.E prazer é o que vai sentir se for ver este filme. E desconforto. E raiva! E ternura.

Não lhe vou contar a história do filme, mas quando uma película nos provoca todas essas emoções, é porque estamos perante um Grande Filme. Isso mesmo, com letra bem grande para que se veja bem! E veja como uma história que se passa nos anos 60, em plena América ferida de segregação racial, pode, infelizmente, ser tão actual.

Embora a separação física entre brancos e negros seja ilegal, a verdade é que o tema do racismo continua presente. Assustadoramente presente. E se não fazia sentido na altura, muito menos faz agora…compreende-se, assim, que a atualidade do tema tenha levado o filme à maior montra de prémios de cinema do mundo, os Óscares. Claro que as prestações dos dois atores são extraordinárias (Rami Malek, já vi o teu óscar mais seguro…), principalmente a de Viggo Mortensen, um ator de ascendência dinamarquesa que encarnou brilhantemente um emigrante italiano da classe média nova-iorquina da época.

Mas a essência do filme, a mensagem que o mesmo quer passar, não se esgota na luta contra o racismo. É um filme de esperança, porque fala de amor na forma de amizade e essa é a melhor arma contra o preconceito. Esse é o Guia para a Vida.

Nota sobre a autora

Olá, o meu nome é Tatiana Mota e passei ao lado de uma grande carreira na TV e na rádio. Como podem, aliás, ver neste vídeo de 35 segundos que realizei para um passatempo, e onde se denota grande talento de atriz (cof… cof…).

Para além disso, e para não passar ao lado de uma grande carreira na escrita, tenho vindo a desenvolver esse skill não só em publicações de informação cultural, como a LeCool Lisboa, mas também na nouvelle plataforma Reveal Portugal , sem contar também que sou foodie na Zomato.

Se tenho Instagram e Facebook? Claro que sim: no Insta – como dizem os jovens – e na xafarica do Sr. Zuckerberg, estou como sou, sem maquilhagem, em Alta Definição.

Atualmente, não tenho blog – mas já tive – e influencer, só se for a influenciar os filhos das minhas amigas a serem do Benfica. Penso estar a fazer um bom trabalho nesse sentido ?

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1 comentário em “It takes courage to transform people’s hearts

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