Geração Z – O que estão a fazer de diferente para mudar o nosso futuro?
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A geração Zennellials é uma espécie de irmã do meio.
Estes jovens que nasceram entre 1996 e 2010, têm agora idades entre os 23 e os 9 anos, os mais velhos vão entrar no mercado de trabalho por volta de 2021 e são considerados os Nativos Digitais. A geração Z vai equilibrar a pressa dos Millennials e como já perceberam pelos pais, amigos e irmãos que, sem formação, não conseguem construir uma carreira sólida vão querer estudar.
Vão começar tudo mais cedo que as gerações anteriores e, por isso, em programas de talentos como o The Voice, por exemplo, a média de idades muda drasticamente de adulta, para concorrentes com média entre os 13 e 17 anos.
Os cursos profissionais são tão importantes para os Zennellials como a faculdade e vão fazer tudo o que for possível para se sentirem realizados pessoal e profissionalmente.
Muito destemidos, nem todos sabem o que querem e mesmo com determinação, ainda não são a geração mais bem-sucedida, porque eles próprios admitem estar um pouco perdidos.
A razão para isto acontecer é o facto de verem os Millennials a tentarem ser famosos nas redes sociais, sem resultados. Cresceram a pensar que seria fácil, mas a maioria da geração Z, na adolescência percebeu que se calhar não era assim tão fácil.
Vão respeitar regras se forem educados para isso.
Equilíbrio é a palavra que vai ficar associada à geração Z, porque estão a funcionar como mediadores entre todas as gerações atualmente no ativo. São a geração mais tolerante que existiu e questões como o casamento de pessoas do mesmo sexo ou direitos pela igualdade são apoiados pelos Zennellials, o que nos leva a outra palavra importante para o nosso futuro – Compreensão.
Quando bem liderados, orientados e acompanhados, a geração Z, vai abrir um caminho de bondade, tolerância, equilíbrio e compreensão, que é urgente e necessário para o mundo não desabar.
A geração Z nasceu dentro da tecnologia e vai usar e abusar de tudo à sua disposição.
Esta geração nem consegue compreender que um dia já se viveu sem telemóvel, computador ou Netflix.
Outro dia, num jantar de amigos, a conversa começou por uma Baby Boomer que trabalha no atendimento ao público e se queixava que as gerações mais novas, não são como nós, árduos e incansáveis trabalhadores e a conversa acabou no tema “o que nos espera o futuro”. Eu defendia que a tecnologia seria o meio de comunicação mais usado e a minha amiga defendia que nós vamos voltar ao e-mail personalizado, porque as pessoas sentem a falta do contacto mais próximo, pela distância que o Facebook criou nas relações humanas.
Pela minha formação profissional eu sei que a tecnologia vai vencer o email e o convite escrito por correio, mas a minha amiga tinha razão numa coisa… É preciso personalizar para aproximar as pessoas.
Então em que ficamos?!
A resposta é o equilíbrio que a geração Z vai trazer.
As mensagens faladas e com vídeo vão ultrapassar as mensagens escritas e as chamadas com imagem – Face Time, vão ultrapassar os telefonemas falados.
Se pensarem comigo vejam só, o que é mais pessoal e personalizado? Uma mensagem escrita como fazemos agora ou uma mensagem de voz onde podemos sentir a alegria, tristeza, saudade ou felicidade das pessoas?
O que é mais pessoal e personalizado, uma chamada de voz, onde não conseguimos ver a outra pessoa ou uma chamada com imagem?
Imaginem as saudades que os nossos imigrantes teriam matado, se nos anos 70 e 80 pudessem falar e ver os familiares que estavam longe.
Isto parece novidade porque o ser humano tem tendência para esquecer o passado, mas já nos desenhos animados “Os Jetsons” na década de 60 e relançada na década de 90, se faziam chamadas com imagem a antever o futuro!
Esta vai ser a realidade da geração Z. O compromisso entre o clássico e pessoal e o futuro tecnológico.
Nota sobre a autora
Sandra Almeida
47 anos
Maquilhadora & Formadora de Comunicação
A escrita começou por ser um exercício pessoal para conseguir sintetizar ideias e não dispersar nas minhas aulas e acabou por se tornar uma paixão.
A comunicação mudou a minha perspectiva da vida e o meu crescimento pessoal e agora quero mudar a vida dos outros.