Game of Thrones 8×03: Senhoras e senhores, com vocês: A (ansiada) batalha! (Com spoilers!)

Após uma looonga espera eis, finalmente, a grande batalha que todos esperavam! Teve sangue? Teve. Teve mortes? Teve!! Choramos alguma das mortes? Nem por isso, mas já lá vamos…

Com a anunciada presença de Miguel Sapochnik na direção do maior episódio da saga de Game of Thrones a expectativa ficou no auge, este senhor é sempre garantia de momentos épicos. Foi com ele ao leme que assistimos a episódios marcantes como Hardhome e Battle of the Bastards, esta última, provavelmente, a melhor batalha da série. Assim, The Long Night, veio com uma enorme expectativa, não só por marcar a metade da última temporada da série, como também por conter a prometida Batalha de Winterfell, a batalha mais cara de todo o sempre da ficção, colocando os nossos gloriosos heróis na mira do Night King. Esse pode, efetivamente, ter sido um dos principais problemas deste episódio mas, vamos ao início… As próximas linhas contêm spoilers relativamente ao episódio The Long Night (08×03), convém lerem apenas se já viram o episódio, sim?

Sabendo de antemão que vocês são pessoas muito ocupadas e não têm muito tempo a perder para ler críticas, resumos e coisas sobre os episódios eu faço-vos um resumo: foi uma grandiosa batalha! Apesar de ter sido um episódio longo, foi tudo muito rápido. As cenas da batalha desenrolaram-se numa névoa que não permitia grande visualização mas, afinal de contas, estávamos perante uma longa noite em pleno inverno, queriam o quê? Está certo que algumas cenas são tão mas tão escuras que não permitem ter a melhor perceção do que está a acontecer mas, no geral, estamos perante um efeito muito bem conseguido e que consegue atrair e manter os espectadores tensos durante toda a ação. E, no fundo, é esse o objetivo…

A maior desilusão presente em The Long Night acabou por ser o desfecho da batalha. Pois é, infelizmente, nem tudo são rosas… A batalha acabou e nenhuma morte surpreendente aconteceu. Todos temos aqueles amigos que não vêm Game of Thrones mas dizem: “Eu não vejo isso porque, pelo que dizem, morre toda a gente” e nós lá respondemos pacientemente que é como na vida real, todos temos as mesmas chances de morrer. Em Game of Thrones isso é passado. Durante as longas cenas da batalha vemos Brienne Tarth e Jaime Lannister a destruírem tudo o que lhes aparecia à frente, qual Rambo dos anos 80 que destrocava em todas as direções enquanto comia um hambúrguer no intervalo. Este sentimento de invencibilidade é mau para a trama e acaba por tornar Game of Thrones num simples luta do bem contra o mal, quando as suas personagens mostraram, ao longo da série, serem muito mais complexas do que aquilo que mostram à primeira vista.

Apesar destes momentos menos conseguimos, tecnicamente a batalha foi brilhante, com vários momentos de suspense bem construídos. Despedimo-nos de Lyanna Mormont num momento de grande bravura, Jorah que lutou pela sua amada até ao fim e Rhaegal que, provavelmente, deixou Drogon como o último dragão sobrevivente. Theon Greyjoy teve o seu momento de glória, quando foi morto pelo Rei da Noite. Alfie Allen construiu uma personagem com muitos altos e baixos mas que acabou por morrer “em casa”, gloriosamente.

Ah, e terá existido alguém que, nos 10 minutos finais, duvidava que Arya Stark iria pôr ordem na casa e salvar a noite? Cersei Lannister cuida-te, Arya Stark vai a caminho!

Frase do episódio:

“Theon, you’re a good man. Thank you.” – Bran

Nota sobre o autor

Luís Dias.

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