Datas ou memórias

Não sou ligada a datas, mas não esqueço amores. Não esqueço felicidades e mais ainda não esqueço abraços.

Guardo quem me acolheu. Memorizo mãos que em tempos já me seguraram. Lembro colos, que por mais distantes que estejam, ainda os consigo sentir, pela proteção que me davam. E existem dias que me deixam feliz pelo simples facto de um dia terem sido vividos. Hoje a vida segue diferente. Hoje os caminhos são outros. Hoje o abraço não está e a ausência deixa saudades. São saudades de anos. Tal como o amor. Dizem que são dois, mas parecem dez. Pelo peso da ausência e da falta que me faz. Não sei disfarçar quem me toca. Nem ignorar quem que me move. E por cada vez que volta, remexe. Em tudo. No que já tentei colocar no sítio e nas saudades que parecem adormecidas. Só parecem. E a prova disso são estes dias. Que me fazem voltar aos anos como se se tratassem de meros segundos. Guardo-lhe a cor dos olhos como o que de mais bonito existe nos dias de frio. Guardo a felicidade dos momentos inesquecíveis. Os abraços infinitos. Os beijos sentidos. As despedidas demoradas. E sobretudo, o carinho e a gratidão pelos dias bonitos que tive o prazer de viver à séria.

Nota sobre a autora: 

O meu nome é Daniela, tenho 26 anos e criei uma página tanto de Instagram como de Facebook onde escrevo parte do que vivencio ou, por e simplesmente, achar que deva ser traduzido em palavras.

Estou a tentar faze-las crescer. E por isso deixo aqui um bocadinho delas e de mim.

 

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