Como se sentem perante a genialidade?

Eu começo: sinto-me esmagada. Não numa perspectiva negativa, mas mais num prisma – e perdoem-me o uso do anglicismo –  overwhelmed.

 

Fui ver o filme “Bohemian Rhapsody“, em IMAX, e refiro-o porque fez toda a diferença. Esqueçam as estrelas e as bolinhas pretas: não escolho os filmes pelas escolhas dos outros. Escolho-os porque me interessa o tema, porque gostei do trailer ou, simplesmente, porque sim. Nem todos os filmes que vemos têm de ser dignos de Óscar e este, não é certamente. Não pela genial interpretação de Rami Malek, mas porque, de facto, não é um filme que traga algo de novo. Os Queen não são novidade. Muito menos o seu eterno líder. Não é novo o que sabemos sobre Freddie Mercury. Mas quando ouvimos os primeiros acordes daquela que é, provavelmente, a melhor canção rock de todos os tempos, é como se fosse a primeira vez. O talento esmaga-me. Ter o poder de criar algo tão belo, tão duradouro, como uma música ou uma história (para um filme ou para um livro) é o mais próximo que o ser humano estará de Deus. E os Artistas têm esse dom. Freddie teve-o, e teve a generosidade de o partilhar com milhares – perdão – milhões de pessoas. Biliões! E continua a poder partilhar, graças à tecnologia. O legado de Freddie perdurará, a humanidade assim o queira!

 

O filme é uma biopic sem sobressalto nenhum, com um argumento certinho e cumpridor… mas então… porque raio chorei eu?! Porque a genialidade de Freddie (e da majestosa interpretação de Malek… ok, dêem-lhe o Óscar e não se fala mais nisso!) é tão arrebatadora que me comoveu. E não foi à toa que referi que vi o filme em IMAX: viver o Live Aid de ’85 como se fôssemos um elemento da banda, ou o próprio Freddie, é o mais perto que um de nós estará do céu. Daquele lugar onde estão os privilegiados, os escolhidos, os que têm o tal dom, o toque de génio.

 

Nota sobre a autora

Olá, o meu nome é Tatiana Mota e passei ao lado de uma grande carreira na TV e na rádio. Como podem, aliás, ver neste vídeo de 35 segundos que realizei para um passatempo, e onde se denota grande talento de atriz (cof… cof…).

Para além disso, e para não passar ao lado de uma grande carreira na escrita, tenho vindo a desenvolver esse skill não só em publicações de informação cultural, como a LeCool Lisboa mas também na nouvelle plataforma Reveal Portugal sem contar também que sou foodie na Zomato.

Se tenho Instagram e Facebook? Claro que sim: no Insta – como dizem os jovens – e na xafarica do Sr. Zuckerberg, estou como sou, sem maquilhagem, em Alta Definição.

Atualmente, não tenho blog – mas já tive – e influencer, só se for a influenciar os filhos das minhas amigas a serem do Benfica. Penso estar a fazer um bom trabalho nesse sentido 🙂

Partilhe nas Redes Sociais
FacebookTwitterPinterest

Deixe uma resposta

* Campos obrigatórios